Porquê? Why?

Há histórias que têm que ser contadas.
Há exemplos que têm que ser seguidos.
Há personagens que têm que ser desvendadas.
E nós merecemos um jornalismo diferente que nos mostre que ainda vale a pena.



06/01/10

Bonito serviço

Chapada dos Veadeiros, Brasil

Ironia.

Diz o dicionário da Porto Editora que se trata de uma "forma de humor que consiste em dizer o contrário daquilo que se pretende dar a entender". A mesma fonte fala de uma "figura de estilo que veicula um significado contrário daquele que deriva da interpretação literal do enunciado". Caracteriza-a também como "sarcasmo" ou "zombaria".

Abuso frequentemente do uso desta forma de comunicação. Faz parte do pacote, vem de série. Não é um extra que pode ou não ser adquirido quando se compra o produto.

Muitas vezes isso é um problema. Ou melhor, durante a fase de adaptação, a coisa aguenta-se, até se acha alguma graça. Mas com o uso repetido, a ironia cansa. Torna-se difícil de identificar.

Frequentemente, aquilo que parece não é. E vice-versa. A ironia pode arrancar muitos sorrisos, mas também pode não o fazer. Quando assim é, transforma-se numa arma contra o atirador. E pior do que atirar ao lado, só mesmo o cartucho rebentar na cara. A pólvora leva tempo a sair. Entranha-se.


4 comentários:

Soph disse...

Dá um MERGULHO NO MAR...

Ricardo Santos disse...

Sim, o sal é capaz de ajudar.

Ritav Rovisco disse...

É por isso que existem as palavras, o cérebro processa o pensamento , e a boca revela através de vocabulário. Se calhar devias fazer como eu, pergunta "Isso é ironia ou tás a falar a sério?", digo isto sem ironia nenhuma. Concluo a concordar contigo, o que é demais enjoa! Gostei muito da tua reflexão! bjs

Ricardo Santos disse...

Pois, o que é demais enjoa. Tenho que aprender.