Porquê? Why?

Há histórias que têm que ser contadas.
Há exemplos que têm que ser seguidos.
Há personagens que têm que ser desvendadas.
E nós merecemos um jornalismo diferente que nos mostre que ainda vale a pena.



28/10/10

Eu é que sou o capitão da minha alma

Gosto de épicos.
Filmes, livros, biografias, histórias, heróis, momentos, recordações, pessoas, amores.
Gosto de momentos como o do discurso do treinador interpretado por Al Pacino no filme 'Any given Sunday'.
Gosto do Humphrey Bogart a despedir-se de Ingrid Bergman em 'Casablanca'.
Gosto de reviravoltas históricas como a do Manchester United contra o Bayern de Munique na final da Liga dos Campeões ou a defesa do Ricardo sem luvas no Euro 2004.
Gosto da emoção que senti no cemitério do Alto de São João quando passou o que sobrava de José Saramago.
Gosto de palmas que não acabam e beijos que ficam para sempre.
Gosto do 'Wish you were here' dos Pink Floyd a tocar alto no rádio.
E do 'Learning to fly' do Tom Petty.
Gosto da águia Vitória a voar antes dos jogos.
Gosto de uma história que acaba bem.
Tenho saudades das duas madrugadas e um dia de resgate dos mineiros chilenos.
Arrepio-me quando oiço o cometa a passar no 'Whole of the Moon' dos meus Waterboys.
E gosto de mensagens fortes.
Como esta.

Invictus,
by William Ernest Henley



Out of the night that covers me,
Black as the pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds and shall find me unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.