Nas últimas Legislativas, foram eleitos os representantes dos portugueses na Assembleia da República.
Dos programas que foram a votos, partidos houve que fizeram referência ao desejo de aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Dos mesmos programas faziam parte outras questões fracturantes nas áreas da Educação, da Economia ou da Segurança Social. Bastava lê-los com atenção para saber o que cada um dos partidos (PS, PSD, CDS-PP, BE e PCP) tinha em mente para esta legislatura.
Hoje, o casamento homossexual está em debate no Parlamento. Como é sempre bom em democracia, há vozes contra e vozes a favor. Entre aqueles que não concordam com a união de papel passado entre pessoas do mesmo sexo, existem os que querem referendar o direito de os homossexuais casarem. Querem ouvir os portugueses sobre este assunto.
Os portugueses já foram ouvidos. Aconteceu nas Legislativas. Deram a maior parte dos votos aos partidos que aprovam o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A decisão passa agora pelos nossos representantes na Assembleia da República. Convém que, de vez em quando, eles também façam alguma coisa e não se demitam das suas funções. Na teoria, foi para isso que foram eleitos.