Pelo segundo dia consecutivo, o jornal francês Le Monde não chegou às bancas.
O motivo é a greve dos funcionários da publicação ligados à impressão. Reivindicam, como é quase sempre o caso em situações de greve, melhores condições profissionais.
A direcção do jornal disponibiliza gratuitamente toda a edição na sua versão online.
Os amantes da edição impressa, grupo em que me incluo, ficam a perder, mas a grande fatia de leitores que recorrem à Internet não sentem sequer a diferença. O futuro tem destas coisas, está a relativizar o impacto do papel.
Chegará o dia em que vai ser um bem de luxo. Não só pela escassez da matéria-prima e pela preservação das árvores, mas também pelas exigências de uma cidade evoluída tecnologicamente. Têm dúvidas? Também os E-books se vendem cada vez mais.
Gosto de ficar com as pontas dos dedos sujas quando folheio um jornal e recortar notícias que me interessam.
Dá-me gozo dobrar as páginas dos livros, fazer apontamentos e sublinhar frases que considero importantes.
De jornais e livros em formato digital não consigo tirar o mesmo gozo, mas há uns anos também não gostava de inventar textos sem ser com caneta e papel e hoje não me vejo a fazê-lo de outra forma que não através de um computador.
4 comentários:
Chama-me old fashion mas as coisas importantes ainda as escrevo com caneta. Mesmo que depois as tenha que passar para o computador.
Não sei se te consigo acompanhar num ritmo diário!
Pois... como sabes... eu GOSTO MUITO de recortar TUDO!
VIVA a versão PAPEL do MUNDO! :)
aquele cheiro a tinta é mítico! Por mais que nos habituemos a ler tudo online... nada retira o prazer de ler um jornal de cima a baixo, dobrá-lo, sublinhar, rasgar ou guardar notícias que queremos manter connosco. Tenho alguns exemplares guardados de certos acontecimentos para que um dia a geração futura (bela expressão) possa ver como foi relatado naquela altura algo que terá deixado alguma marca no mundo.
and by the way... welcome again :)
Thank you all.
Eis gente com um papel importante.
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