A RTP brindou Portugal com uma das melhores passagens de ano de sempre. É fácil elogiar os Gato Fedorento quando eles estão por cima, no entanto Ricardo Araújo Pereira, Tiago Dores, Miguel Góis e José Diogo Quintela estão mesmo noutro nível. Só assim se explica que a televisão do Estado tenha transmitido em directo e em diferido (várias vezes) a mais voraz crítica a um Primeiro-Ministro da história da democracia portuguesa. Nunca se viu nada igual. José Sócrates é visto como um jovem adulto que, em 1985, apresenta os seus projectos para o futuro: novo aeroporto, 150 mil empregos, curso de engenharia, ... está lá tudo. Todas as decisões tomadas de forma ponderada e consciente com um charro que passa de uma mão para outra. Será da droga ou começamos a viver num país a sério onde todas as opiniões são respeitadas?
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