Ganhou. Era esperado que assim fosse. As sondagens indicavam-no, a vontade dos europeus (irrelevante) exigia-o, o desejo de mudança imperava. Barack Hussein Obama chegou à Casa Branca com uma vitória clara e simples. McCain assumiu-o numa demonstração de como se deve saber perder. Obama também soube ganhar. Tocou a reunir e o futuro dos EUA pode começar já hoje. Quem ganha com isso? O multiculturalismo, a comunidade negra que, 40 anos depois, vê realizado o seu sonho, os hispânicos, que ganham cada vez mais terreno no tecido social norte-americano. Mas também ganha a diversidade de pensamento, a ecologia, o pacifismo, o diálogo, a inteligência. É isso que defendem e anseiam os analistas e os eleitores. Obama é, como durante muitos anos se falou no mundo do boxe, e apesar de ser preto, "the great white hope". É a esperança para pretos, brancos, hispânicos, orientais, homens e mulheres de todas as proveniências que habitam os EUA. Pode ser uma das maiores fraudes ou o grande unificador de uma nação e de um planeta, o primeiro líder à escala planetária. Pode ser e pode não ser, mas para já tem o benefício da dúvida. Falamos mais tarde.
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