Há cerca de 115 dias, em Setembro de 2007, o Mundo abriu os olhos e viu a Birmânia/ Myanmar à beira do caos. Os monges budistas e a população vieram para as ruas protestar contra a ditadura militar, houve mortes, repressão policial e preocupação internacional propagada aos sete ventos. Entretanto, uma série de outras notícias e eventos tomaram conta da agenda e nunca mais se falou de um dos mais misteriosos países da Ásia. A líder da oposição ao regime e Prémio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, continua a viver confinada à sua casa. Nos últimos 18 anos, passou mais de 12 em prisão domiciliária. A população continua descontente e pede a transição para a democracia, mas até agora nada. Se nem as abundantes reservas de petróleo e de gás natural da Birmânia/Myanmar são suficientes para justificar uma intervenção da ONU ou dos Aliados, que tal tentar resolver a questão apenas em nome da Democracia e da Humanidade?
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