No final deste post podem chamar-me demagogo as vezes que quiserem. Será para o lado que vou dormir melhor.
De acordo com as várias agências noticiosas e restantes meios de comunicação, pelo menos 22 mil pessoas morreram na sequência da passagem do ciclone 'Nargis' em Myanmar, ou Birmânia como preferirem. As autoridades do país - as mesmas que não permitem a liberdade de opinião e evitam a democracia a todo o custo perante a passividade da comunidade internacional - admitem que este número pode ainda ser mais elevado. Há 40 mil desaparecidos e dois milhões de pessoas poderão ter sido afectadas por esta calamidade. A situação é tão grave que a Junta Militar que governa este país asiático abriu finalmente as fronteiras para que a ajuda humanitária possa entrar no território.
22 mil mortos, 40 mil desaparecidos, 2 milhões de afectados.
A notícia passa em rodapé nas televisões portuguesas e estrangeiras. Na rádio, leva 15 a 30 segundos a ser comentada. Nos jornais, meia, uma página. Vá lá, um especial de duas páginas na melhor das hipóteses.
22mil mortos, 40 mil desaparecidos, 2 milhões de afectados.
Se fosse na Europa ou nos EUA, o mundo pararia. Não se iria falar de outra coisa: os mártires, as histórias de vida, a solidariedade, a força dos cidadãos, os heróis, o drama, o horror, a catástrofe. Qualquer coisa do género Katrina em New Orleans, atentados de Madrid, Londres ou Nova Iorque. Mas aconteceu em Myanmar, onde a vida de um ser humano não tem o mesmo valor da vida de um ocidental.
De acordo com as várias agências noticiosas e restantes meios de comunicação, pelo menos 22 mil pessoas morreram na sequência da passagem do ciclone 'Nargis' em Myanmar, ou Birmânia como preferirem. As autoridades do país - as mesmas que não permitem a liberdade de opinião e evitam a democracia a todo o custo perante a passividade da comunidade internacional - admitem que este número pode ainda ser mais elevado. Há 40 mil desaparecidos e dois milhões de pessoas poderão ter sido afectadas por esta calamidade. A situação é tão grave que a Junta Militar que governa este país asiático abriu finalmente as fronteiras para que a ajuda humanitária possa entrar no território.
22 mil mortos, 40 mil desaparecidos, 2 milhões de afectados.
A notícia passa em rodapé nas televisões portuguesas e estrangeiras. Na rádio, leva 15 a 30 segundos a ser comentada. Nos jornais, meia, uma página. Vá lá, um especial de duas páginas na melhor das hipóteses.
22mil mortos, 40 mil desaparecidos, 2 milhões de afectados.
Se fosse na Europa ou nos EUA, o mundo pararia. Não se iria falar de outra coisa: os mártires, as histórias de vida, a solidariedade, a força dos cidadãos, os heróis, o drama, o horror, a catástrofe. Qualquer coisa do género Katrina em New Orleans, atentados de Madrid, Londres ou Nova Iorque. Mas aconteceu em Myanmar, onde a vida de um ser humano não tem o mesmo valor da vida de um ocidental.
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