Lamento o silêncio, mas há momentos em que não é possível conciliar tudo.
Porquê? Why?
Há exemplos que têm que ser seguidos.
Há personagens que têm que ser desvendadas.
E nós merecemos um jornalismo diferente que nos mostre que ainda vale a pena.
23/11/09
Está quase...
Lamento o silêncio, mas há momentos em que não é possível conciliar tudo.
04/11/09
Dom Manuel, o Clemente
30/10/09
Um balão chamado desejo
28/10/09
Angolagate e Gaydamak
Tudo remonta ao período entre 1993 e 1998, quando os dois foram acusados de vender armas a Angola, "provenientes do antigo bloco soviético, quando o país estava em guerra civil, sem autorização do Estado francês. Charles Pasqua era então ministro do Interior (hoje é senador) e foi condenado a três anos de detenção, dois deles com pena suspensa, e 100 mil euros de multa por tráfico de influências, mas o advogado já anunciou que vai apresentar recurso."
Uma mão lava a outra
Há 11 anos, Arcadi juntou-se ao amigo Pierre e resolveram ganhar algum dinheiro. Forneceram ao estado angolano um carregamento de armas soviéticas no valor de 500 milhões de dólares. Um quinto do valor, alegadamente proveniente dos lucros da companhia petrolífera angolana Sonangol, foi para o seu bolso, era a comissão pelo negócio. Arcadi tem por último nome Gaydamak e defende-se dizendo que tudo não passou de uma transacção comercial entre dois países, Angola e Rússia, mediada em França pelo banco do qual é proprietário. O amigo é Pierre Falcone, empresário com ligações perigosas a Angola, Portugal, França e Brasil. Ambos juram inocência perante a acusação de tráfico de armas e ameaçam processar judicialmente quem disser o contrário. Apesar dos inúmeros problemas com a Justiça, Gaydamak acabou por ser condecorado pelo estado francês com a Ordem Nacional de Mérito. Por outras razões, é certo. O empresário israelita – apesar de portador de passaporte de três outros países – prossegue agora a sua saga milionária, envolvendo-se em negócios de diamantes, petróleo, comunicação social e desporto. É proprietário de jornais, um clube de futebol, outro de basquetebol e tem uma fortuna estimada em mais de três mil milhões de dólares. Mas afinal, de onde vem este homem que pagou em dinheiro vivo 15% da dívida externa angolana à Rússia (no valor de seis mil milhões de dólares), é conselheiro particular de José Eduardo dos Santos, fez um donativo generoso para as vítimas do 11 de Setembro e outro para o exército israelita?
Agora, a outra versão, a que ele dispensaria: Local e ano de nascimento coincidem. Na adolescência, chega a Israel e instala-se no kibbutz Beit-Hachita. Muda-se para Haifa e encontra trabalho no porto da cidade israelita. Apanha um navio e desembarca em França aos 20 anos. Segue-se um rol de profissões e actividades que terá desempenhado nos anos que se seguiram: operário naval, tradutor e coleccionador de problemas com as Finanças. Depois da queda do Muro de Berlim, tal como tantos outros empresários russos, Gaydamak começa a tomar parte em negócios internacionais ligados ao gás, petróleo, helicópteros e armamento. Hoje, a sua fortuna é mantida graças às minas de fosfato no Cazaquistão, à criação avícola e ao mercado imobiliário na Rússia. Sem contar com a rede de bancos da qual é accionista, a UBS, e o semanário Moscow News. Em negociação está a compra do jornal francês France Soir. A par de tudo isto, este israelita que pode ser anunciado como angolano, canadiano ou russo – graças à diversidade de passaportes de que é portador - carrega uma série de acusações às costas: contrabando de armas em Angola e no Afeganistão, treino de forças paramilitares, tráfico de droga, envolvimento no já referido Angolagate (tornado público em 2000 e do qual também fez parte Jean-Christophe Mitterrand, filho do antigo Presidente da República francesa), fuga ao fisco, especulação imobiliária, branqueamento de capitais e ligações ou máfia russa.
Para manter o seu status e não ir parar à prisão, Gaydamak socorre-se dos melhores advogados que o dinheiro pode pagar e refugia-se numa série de estratagemas e relações perigosas que levam à loucura os seus acusadores. A caridade é um dos instrumentos. As doações que tem feito ao exército israelita e a garantia de emprego para antigos líderes da Mossad (os Serviços Secretos de Israel) permitem-lhe estar seguro no país e não ser enviado para França ou para a Suiça, onde tem mandatos de captura em seu nome. É em Israel que executa algumas das suas ‘obras sociais’. Exemplos disso são a compra de 100% das acções do clube de futebol Beitar de Jerusalém (por 11 milhões de euros), bem como da equipa de basquetebol da mesma cidade, o Hapoel. Outra prova do seu ‘altruísmo’ ocorreu em 1995 quando Arcadi foi fundamental na libertação de dois pilotos franceses capturados pelo exército sérvio na Bósnia. Situação semelhante ocorreria três anos depois na Rússia, dessa vez com o exército tchecheno. E novamente Gaydamak conseguiria a libertação dos prisioneiros franceses. Como? Conhecimentos. Pelas intervenções foi condecorado pelo Estado francês, o mesmo que agora o persegue por tráfico de armas e evasão fiscal – mais de 500 milhões de euros. Gaydamak assume-se como um “homem sem estudos” que conseguiu a sua fortuna através da “sorte”. Sobre as explicações à justiça, Arcadi diz-se “pronto para regressar a França”, que seria “vantajoso explicar-se em tribunal. Mas apenas quando for escolhido outro juiz para o caso”. É que o actual, Philippe Courroye, “manipula a comunicação social contra mim”.
in NS - Notícias Sábado, Maio de 2006
26/10/09
Follow Me
23/10/09
Fuçabook
H de Amigo
21/10/09
Judite
Gosto da PJ.
20/10/09
Caim? Então, levanta-te!
Acho deliciosa a polémica em torno de 'Caim', o mais recente livro de José Saramago.
16/10/09
Ó gordo, hoje é Dia Mundial da Alimentação!
15/10/09
"António Raposo - O Professor Sem Diploma" na SIC
14/10/09
Amanhã na SIC
13/10/09
Maitê Proença
10/10/09
Civismo
Eu até acho que sou um tipo bem educado.
09/10/09
Obama Nobel da Paz 2009
08/10/09
No domingo, contem comigo
Entendo o desencanto. Consigo mesmo perceber o afastamento. Vejo com clareza o porquê do desprezo. Mas acho que não votar não é a melhor opção.
06/10/09
Não serei eu nem tu, seremos nós
03/10/09
Invertebrados, banha da cobra e trampa
Mais do mesmo
O povo português acaba de demonstrar a sua fatal propensão para viver num mundo às avessas. Não há nada a fazer senão respeitá-la. Mas nenhum respeito do quadro legal, institucional e político me impede de considerar absolutamente vergonhosa e delirante a opção que o eleitorado acaba de tomar e ainda menos me impede de falar dos resultados com o mais total desprezo.
Só o mais profundo analfabetismo político, de braço dado com a mais torpe cobardia, explica esta vitória do Partido Socialista.
Não se diga que tomo assim uma atitude de mau perdedor, ou que há falta de fair play da minha parte. É timbre das boas maneiras felicitar o vencedor, mas aqui eu encontro-me perante um conflito de deveres: esse, das felicitações na hora do acontecimento, que é um dever de cortesia, e o de dizer o que penso numa situação como aquela que atravessamos, que é um dever de cidadania.
Opto pelo segundo. Por isso, quando profiro estas e outras afirmações, faço-o obedecendo ao imperativo cívico e político de denunciar também neste momento uma situação de catástrofe agravada que vai continuar a fazer-nos resvalar para um abismo irrecuperável.
Entendo que o Governo que sair destes resultados não pode ter tréguas e tenciono combatê-lo em tudo quanto puder. Sabe-se de antemão que o próximo Governo não vai prestar para nada!
É de prever que, dentro de pouco tempo, sejamos arrastados para uma situação de miséria nacional irreversível, repito, de miséria nacional irreversível, e por isso deve ser desde já responsabilizado um eleitorado que, de qualquer maneira, há--de levar a sua impudência e a sua amorfia ao ponto de recomeçar com a mais séria conflitualidade social dentro de muito pouco tempo em relação a esta mesma gente inepta a quem deu a maioria.
O voto nas legislativas revelou-se acomodatício e complacente com o status quo. Talvez por se tratar, na sua grande maioria, de um voto de dependentes directos ou indirectos do Estado, da expressão de criaturas invertebradas que não querem nenhuma espécie de mudança da vidinha que levam e que se estão marimbando para o futuro e para as hipotecas que as hostes socialistas têm vindo a agendar ao longo do tempo. O que essa malta quer é o rendimento mínimo, o subsídio por tudo e por nada, a lei do menor esforço.
Mas as empresas continuarão a falir, os desempregados continuarão a aumentar, os jovens continuarão sem ter um rumo profissional para a sua vida. Pelos vistos a maioria não só gosta disso, como embarcou nas manipulações grosseiras, nas publicidades enganosas, nas aldrabices mediáticas, na venda das ilusões mais fraudulentamente vazias de conteúdo.
A vitória foi dada à força política que governou pior, ao elenco de responsáveis que mais incompetentemente contribuiu para o agravamento da crise e para o esboroar da sustentabilidade, ao clube de luminárias pacóvias que não soube prevenir o desemprego, nem resolver os problemas do trabalho, nem os da educação, nem os da justiça, nem os da segurança, nem os do mundo rural, nem nenhuma das demais questões relevantes e relativas a todos os aspectos políticos, sociais, culturais, económicos e cívicos de que se faz a vida de um país.
Este prémio dado à incompetência mais clamorosa vai ter consequências desastrosas. A vida dos portugueses é, e vai continuar a ser, uma verdadeira trampa, mas eles acabam de mostrar que preferem chafurdar na porcaria a encontrar soluções verdadeiras, competentes, dignas e limpas. A democracia é assim. Terão o que merecem e é muitíssimo bem feito.
O País acaba de mostrar que prefere a arrogância e a banha de cobra. Pois besunte-se com elas que há-de ter um lindo enterro.
A partir de agora, só haverá mais do mesmo. Com os socialistas no Governo, Portugal não sairá da cepa torta nos próximos anos, ir-se-á afundando cada vez mais no pântano dos falhanços, das negociatas e dos conluios, e dentro de pouco tempo nem sequer será digno de ser independente. Sejam muito felizes
01/10/09
Curva apertada, não reduza a velocidade
Gosto de causas. Mesmo as perdidas à partida.
28/09/09
Não poderia concordar mais
segunda-feira, 28 de Setembro de 2009 | 07:30 |
A Associação Ateísta Portuguesa (AAP) considerou que o anúncio da visita do Papa a Portugal feito pela Presidência da República antes das eleições legislativas constituiu «uma politização inadmissível daquilo que é apenas matéria de crença pessoal».
Em comunicado, a AAP sublinha que o anúncio feito por Cavaco Silva ocorreu «contra a vontade da própria Conferência Episcopal», com quem terá concordado fazê-lo em conjunto e após as eleições legislativas.
«A visita de um papa católico é assunto da Igreja católica e não matéria do Estado português», assinala a AAP.
«Num Estado laico o Papa é apenas um líder religioso. Que o cidadão Cavaco Silva se regozije é um direito; que o chefe de Estado de um país laico exulte com a visita do seu líder espiritual é uma interferência nefasta da política na religião, e vice-versa.»
Diário Digital / Lusa
25/09/09
Segunda, 28 de Setembro
19/09/09
Let's do it
11/09/09
Carlinhos Teotónio Pereira
Dona Adélia... acha que dá para ligar a televisão?
08/09/09
Salvem O Terraço
07/09/09
Vai buscar!
30/08/09
Por favor, não alimentar os animais
"Viste bem? Olha eu a enfardar no gajo. Tás a ver? Olha, olha... o Necas a agarrá-lo e o Zé Tó a encher-lhe a fronha! Bem, ganda biqueirão que o gajo lhe deu nas costelas. Eh eh eh eh..."
29/08/09
51
28/08/09
I have a dream - The Speech
"I am happy to join with you today in what will go down in history as the greatest demonstration for freedom in the history of our nation.
Five score years ago, a great American, in whose symbolic shadow we stand today, signed the Emancipation Proclamation. This momentous decree came as a great beacon light of hope to millions of Negro slaves who had been seared in the flames of withering injustice. It came as a joyous daybreak to end the long night of their captivity.
But one hundred years later, the Negro still is not free. One hundred years later, the life of the Negro is still sadly crippled by the manacles of segregation and the chains of discrimination. One hundred years later, the Negro lives on a lonely island of poverty in the midst of a vast ocean of material prosperity. One hundred years later, the Negro is still languished in the corners of American society and finds himself an exile in his own land. And so we've come here today to dramatize a shameful condition.
In a sense we've come to our nation's capital to cash a check. When the architects of our republic wrote the magnificent words of the Constitution and the Declaration of Independence, they were signing a promissory note to which every American was to fall heir. This note was a promise that all men, yes, black men as well as white men, would be guaranteed the "unalienable Rights" of "Life, Liberty and the pursuit of Happiness." It is obvious today that America has defaulted on this promissory note, insofar as her citizens of color are concerned. Instead of honoring this sacred obligation, America has given the Negro people a bad check, a check which has come back marked "insufficient funds."
But we refuse to believe that the bank of justice is bankrupt. We refuse to believe that there are insufficient funds in the great vaults of opportunity of this nation. And so, we've come to cash this check, a check that will give us upon demand the riches of freedom and the security of justice.
We have also come to this hallowed spot to remind America of the fierce urgency of Now. This is no time to engage in the luxury of cooling off or to take the tranquilizing drug of gradualism. Now is the time to make real the promises of democracy. Now is the time to rise from the dark and desolate valley of segregation to the sunlit path of racial justice. Now is the time to lift our nation from the quicksands of racial injustice to the solid rock of brotherhood. Now is the time to make justice a reality for all of God's children.
It would be fatal for the nation to overlook the urgency of the moment. This sweltering summer of the Negro's legitimate discontent will not pass until there is an invigorating autumn of freedom and equality. Nineteen sixty-three is not an end, but a beginning. And those who hope that the Negro needed to blow off steam and will now be content will have a rude awakening if the nation returns to business as usual. And there will be neither rest nor tranquility in America until the Negro is granted his citizenship rights. The whirlwinds of revolt will continue to shake the foundations of our nation until the bright day of justice emerges.
But there is something that I must say to my people, who stand on the warm threshold which leads into the palace of justice: In the process of gaining our rightful place, we must not be guilty of wrongful deeds. Let us not seek to satisfy our thirst for freedom by drinking from the cup of bitterness and hatred. We must forever conduct our struggle on the high plane of dignity and discipline. We must not allow our creative protest to degenerate into physical violence. Again and again, we must rise to the majestic heights of meeting physical force with soul force.
The marvelous new militancy which has engulfed the Negro community must not lead us to a distrust of all white people, for many of our white brothers, as evidenced by their presence here today, have come to realize that their destiny is tied up with our destiny. And they have come to realize that their freedom is inextricably bound to our freedom.
We cannot walk alone.
And as we walk, we must make the pledge that we shall always march ahead.
We cannot turn back.
There are those who are asking the devotees of civil rights, "When will you be satisfied?" We can never be satisfied as long as the Negro is the victim of the unspeakable horrors of police brutality. We can never be satisfied as long as our bodies, heavy with the fatigue of travel, cannot gain lodging in the motels of the highways and the hotels of the cities. We cannot be satisfied as long as the negro's basic mobility is from a smaller ghetto to a larger one. We can never be satisfied as long as our children are stripped of their self-hood and robbed of their dignity by signs stating: "For Whites Only." We cannot be satisfied as long as a Negro in Mississippi cannot vote and a Negro in New York believes he has nothing for which to vote. No, no, we are not satisfied, and we will not be satisfied until "justice rolls down like waters, and righteousness like a mighty stream."
I am not unmindful that some of you have come here out of great trials and tribulations. Some of you have come fresh from narrow jail cells. And some of you have come from areas where your quest -- quest for freedom left you battered by the storms of persecution and staggered by the winds of police brutality. You have been the veterans of creative suffering. Continue to work with the faith that unearned suffering is redemptive. Go back to Mississippi, go back to Alabama, go back to South Carolina, go back to Georgia, go back to Louisiana, go back to the slums and ghettos of our northern cities, knowing that somehow this situation can and will be changed.
Let us not wallow in the valley of despair, I say to you today, my friends.
And so even though we face the difficulties of today and tomorrow, I still have a dream. It is a dream deeply rooted in the American dream.
I have a dream that one day this nation will rise up and live out the true meaning of its creed: "We hold these truths to be self-evident, that all men are created equal."
I have a dream that one day on the red hills of Georgia, the sons of former slaves and the sons of former slave owners will be able to sit down together at the table of brotherhood.
I have a dream that one day even the state of Mississippi, a state sweltering with the heat of injustice, sweltering with the heat of oppression, will be transformed into an oasis of freedom and justice.
I have a dream that my four little children will one day live in a nation where they will not be judged by the color of their skin but by the content of their character.
I have a dream today!
I have a dream that one day, down in Alabama, with its vicious racists, with its governor having his lips dripping with the words of "interposition" and "nullification" -- one day right there in Alabama little black boys and black girls will be able to join hands with little white boys and white girls as sisters and brothers.
I have a dream today!
I have a dream that one day every valley shall be exalted, and every hill and mountain shall be made low, the rough places will be made plain, and the crooked places will be made straight; "and the glory of the Lord shall be revealed and all flesh shall see it together."
This is our hope, and this is the faith that I go back to the South with.
With this faith, we will be able to hew out of the mountain of despair a stone of hope. With this faith, we will be able to transform the jangling discords of our nation into a beautiful symphony of brotherhood. With this faith, we will be able to work together, to pray together, to struggle together, to go to jail together, to stand up for freedom together, knowing that we will be free one day.
And this will be the day -- this will be the day when all of God's children will be able to sing with new meaning:
My country 'tis of thee, sweet land of liberty, of thee I sing.
Land where my fathers died, land of the Pilgrim's pride,
From every mountainside, let freedom ring!
And if America is to be a great nation, this must become true.
And so let freedom ring from the prodigious hilltops of New Hampshire.
Let freedom ring from the mighty mountains of New York.
Let freedom ring from the heightening Alleghenies of Pennsylvania.
Let freedom ring from the snow-capped Rockies of Colorado.
Let freedom ring from the curvaceous slopes of California.
But not only that:
Let freedom ring from Stone Mountain of Georgia.
Let freedom ring from Lookout Mountain of Tennessee.
Let freedom ring from every hill and molehill of Mississippi.
From every mountainside, let freedom ring.
And when this happens, when we allow freedom ring, when we let it ring from every village and every hamlet, from every state and every city, we will be able to speed up that day when all of God's children, black men and white men, Jews and Gentiles, Protestants and Catholics, will be able to join hands and sing in the words of the old Negro spiritual:
Free at last! Free at last!
Thank God Almighty, we are free at last! "